quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Iniciativa da Prefeitura do Rio capacita jovens com foco na preservação ambiental

Através da reciclagem, projeto da Imprensa da Cidade traz novas perspectivas a adolescentes em situação de risco social.
Capacitar jovens em situação de risco social e contribuir para a preservação dos recursos naturais. Esses são os principais objetivos do projeto de reciclagem Papel Carioca, desenvolvido pela Imprensa da Cidade – Empresa Municipal de Artes Gráficas, órgão vinculado à Secretaria de Governo da Prefeitura do Rio. Com lançamento marcado para o dia 12 de dezembro, o projeto socioambiental vai oferecer treinamento a adolescentes com idades entre 15 e 18 anos - selecionados através de convênio com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) – e será realizado em duas etapas, que incluem reciclagem de papel e a produção de papelão.
A primeira fase, que terá início no próximo dia 26, prevê o treinamento de 20 jovens no processo de produção de papel, impressão serigráfica com corante vegetal e cartonagem. “A sede da Imprensa da Cidade está em obras para receber a oficina, que terá capacidade para produzir mais de 500 folhas por dia, utilizando aparas de papel oriundas dos serviços gráficos executados pela própria empresa”, informa a diretora de Administração e Finanças da Imprensa da Cidade, Rosemary Carvalho.
Tendo como matéria-prima edições antigas do Diário Oficial do Município, a segunda etapa do projeto vai produzir papelão com água reutilizada. A publicação, impressa pela empresa, tem tiragem de 1.300 exemplares diários, que são distribuídos nos órgãos da Prefeitura do Rio, colocados à venda em bancas de jornal e entregues a assinantes. “Serão mais 20 jovens capacitados e vamos captar mensalmente cerca de 106 mil litros de água pluvial para reutilização na produção de papelão”, anuncia a diretora.
“No Brasil, somente 30% do papel consumido é reciclado. Dependendo do papel, para cada tonelada de aparas, conservamos de 15 a 20 árvores. Da mesma forma, economizamos água, já que, enquanto são gastos 100 mil litros de água limpa para cada tonelada de papel produzido no processo tradicional, na reciclagem são gastos apenas 2 mil litros de água reutilizada”, compara Rosemary.
Segundo a diretora da Imprensa da Cidade, além da questão ambiental, o projeto vai oferecer aos jovens um diferencial para o mercado de trabalho. “Ao término de todas as etapas de aprendizagem, esses adolescentes receberão um certificado e serão incluídos em um banco de dados de profissionais credenciados”, ressalta.
Localizada na Avenida Pedro II, 400, em São Cristóvão, e atualmente com 105 funcionários, a Imprensa da Cidade, através de parceria no Projeto Jovem Aprendiz com a SMAS, dá oportunidade a 33 jovens em situação de vulnerabilidade social. Luciana Ramalho, de 27 anos, entrou no projeto aos 17 anos, tornou-se funcionária em 1999 e hoje é assistente de Recursos Humanos da empresa. “Aprendi princípios relacionados à responsabilidade e ao trabalho em equipe. Fico motivada ao ver minha história se repetir com esses jovens que estão entrando agora”, comemora Luciana.

Moda - Parte 1

Lançamento Malha Pet 100% Reciclada

Malha Pet 100% reciclada Tecido é a nova opção para reciclar garrafas PET.
Pensando nesta idéia, temos o prazer de apresentar a mais nova opção no mercado têxtil ( Malhas PET ) Camisetas e camisetas pólo, criados do reaproveitamento das fibras de poliéster das garrafas PET e dos retalhos de algodão. A Produção do tecido ocorre a partir da fiação das tiras cortadas da garrafa PET e da fiação das tiras de algodão Apesar de seu caráter surpreendente, a roupa nada perde em termos de conforto caimento, beleza e durabilidade, além de ajudar na preservação do meio ambiente. É um tecido Ecologicamente correto, é gratificante, inclusive para os trabalhadores que serão uniformizados com este tipo de material, porquê estarão contribuindo para um meio ambiente menos degradado.
Além da geração de emprego e renda, a reciclagem de PET tem diversos benefícios, entre eles, a redução do volume de lixo nos aterros sanitários e uma melhora no processo de decomposição da matéria orgânica.
Este tecido já está a disposição na Stamptec Promocional!
Osklen e Track & Field

A primeira utilização do PET (Polietileno Tereftalate) é destinada principalmente para a fabricação de embalagens para refrigerantes, sucos de fruta, água mineral, óleo de cozinha e produtos de limpeza. Mas depois que utilizamos seu conteúdo e jogamos estas embalagens no lixo, muitas coisas ainda podem ser feitas com elas. Cordas, cerdas de vassouras e escovas, carpetes, enchimento de travesseiros, pelúcia, cortinas, lonas, rolos de pintura e adesivos são apenas alguns dos exemplos.
“De 35 a 40% da resina reciclada são utilizados na fabricação de tecido”, calcula André Vilhena, diretor-executivo do Cempre – Compromisso Empresarial para Reciclagem, uma associação que promove a reciclagem no Brasil e busca promover a conscientização sobre a importância deste ato.

“O público tem mesmo tendência a achar que os produtos feitos a partir de material reciclado são de baixa qualidade. Ao contrário, o tecido de PET reciclada, por exemplo, é de alta qualidade”, complementa André Vilhena, lembrando que, proporcionalmente ao maior espaço que estes produtos vêem encontrando no mercado, há também um avanço tecnológico.
A fabricação destes artigos, além de empregos diretos, gera renda para os catadores, sucateiros e outros trabalhadores que atuam na reciclagem. Com o desenvolvimento deste mercado, em todo o Brasil têm sido criadas muitas cooperativas e associações de catadores de embalagens descartadas. O material recolhido é selecionado e vendido para as indústrias de reciclagem.
“As cooperativas de catadores vivem basicamente de papelão, alumínio e PET. Falta a sociedade se sensibilizar e encaminhar este material para as cooperativas. E o poder público deve contribuir também, porque em todos os lugares há esforços por parte dos catadores”, defende Vilhena.
Além da geração de emprego e renda, a reciclagem do PET tem diversos outros benefícios – entre eles, a redução do volume de lixo nos aterros sanitários e uma melhora no processo de decomposição da matéria orgânica: o plástico é impermeabilizante e sua presença nos aterros prejudica a circulação de gases e líquidos. E ainda tem a vantagem de requerer, em média, apenas 30% da energia necessária para a transformação da matéria-prima. Por este e outros fatores, o produto feito a partir do PET reciclado é cerca de um terço mais barato que o fabricado com matéria-prima virgem.
O Carência Zero é promovido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e visa incentivar a inclusão social por meio do Primeiro Emprego na Cadeia Têxtil e de Confecção e pela organização de cooperativas de coleta e reciclagem. Para arrecadar fundos são vendidas camisetas feitas com fibras de garrafas PET reciclada.
Confecção do fio em três temposA reciclagem de garrafas PET e a sua transformação em tecido têm três fases. A primeira é quando as garrafas e outras embalagens usadas são recolhidas pelos catadores, lavadas e separadas por cores. Nesta fase, são retirados a tampa e o rótulo e a embalagem passa por um processo de secagem. Então o PET é moído, reduzido a pedaços pequenos.
Na segunda fase, é feita a fusão a uma temperatura de 300 graus, a filtragem e a retirada de impurezas. Na fábrica onde é feita a fibra, repete-se o processo de fusão a 300 graus e o material é passado por equipamentos que o separam em filamentos. O resultado é uma fibra cerca de 20% mais fina que o algodão.
A terceira e última fase é a da estiragem, quando a fibra é transformada em fio. As fibras feitas a partir da garrafa PET reciclada podem ser usadas sozinhas ou associadas a outro tecido, como a seda ou o algodão. Peres, da Krimpp, observa que, normalmente, para peças do vestuário, o poliéster é mesclado com algodão. Mas isso acontece tanto com o poliéster feito a partir de matéria-prima reciclada, como o feito a partir de matéria-prima virgem. Isso porque o tecido 100% poliéster pode dificultar a transpiração.
Um pouco de históriaA resina PET foi desenvolvida pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941, para ser usada na fabricação de fibras sintéticas. Somente na década de 1970 ela foi empregada como matéria-prima de garrafas, hoje a sua principal utilização.
Algumas décadas depois, a preocupação com o meio ambiente inspirou pesquisas que concluíram que a resina pode ser completamente reciclada, e até mais de uma vez, sem prejudicar a qualidade do produto final. Atualmente, 1,5 litro de embalagem PET pode ser feito com apenas 35 gramas de material virgem.
Quando o mercado de fibras descobriu a verdadeira fonte de matéria-prima contida no PET, a resina reciclada passou a ser empregada na indústria têxtil. No Brasil, as embalagens PET começaram a ser usadas em 1988, o que trouxe vantagens para o consumidor, mas também a necessidade de se aprender sobre a reciclagem deste material.
Nosso conhecimento vem se desenvolvendo e a reciclagem, ganhando espaço. De acordo com dados do Cempre, em 2003 quase a metade das embalagens utilizadas no país já era reciclada. Foram consumidas 300 mil toneladas de PET e 120 mil, ou seja, 40% do total, eram recicladas.
Vilhena informa que, no Brasil, a reciclagem do PET teve um grande crescimento nos últimos cinco anos. O valor da tonelada de resina para reciclagem, por exemplo, subiu de R$ 400 para R$ 1.200 desde 2001.
As informações são do site da Fundação Banco do Brasil.

No Brasil são consumidas e descartadas por ano seis bilhões de garrafas plásticas do tipo PET, material que leva 300 anos para se decompor. O destino desta montanha de garrafas são os rios, oceanos e aterros sanitários, ocupando espaços e interferindo nos ecossistemas. Para dar um melhor destino a estes resíduos, há mais de uma década fábricas responsáveis transformam garrafas PET em fibras de poliéster. As fibras de poliéster compostas com lã são empregadas na fabricação de tecidos utilizados para fins como abrigos, cobertores e vestuário. Esta matéria-prima também foi adotada na produção de malhas, tecidos planos, e não tecidos utilizados na indústria da moda.
O impacto ambiental da reciclagem é significativamente menor do que fazer a mesma fibra de materiais virgens. A economia de energia na produção reciclada é de 76% e a redução de emissões de CO2 é de 71%, contribuindo assim na redução do impacto para o aquecimento global. Além disso, o uso de matéria-prima pós-consumo na fabricação de tecidos, diminui a quantidade de embalagens despejadas no meio-ambiente e confere utilidade a um material de difícil degradação em aterros sanitários.
Outro importante fator desta cadeia é o seu comprometimento com a inclusão social, já que a captação de materiais recicláveis – embalagens PET entre eles – é fonte de renda de cerca de 250 mil famílias em todo Brasil
Com relação a sua aplicação na indústria da moda, o poliéster feito a partir de PET reciclado, mantém as mesmas características do convencional em termos de resistência, durabilidade, estabilidade dimensional, solidez da cor etc. e, quando misturado com outras fibras como algodão ou lã, resulta em tecidos e malhas de ótimo caimento e toque agradável.

Lixo Hospitalar - Parte 3

5. PROCEDIMENTOS DE DESCARTE

Os hospitais são obrigados a providenciar o tratamento e transporte adequado dos resíduos contaminados neles gerados, exceto os radioativos.
O lixo hospitalar deve ser recolhido por empresas especializadas e seu destino é o incinerador onde é queimado e transformado em cinzas. O problema é que a incineração libera gases tóxicos, uma vez que esse lixo pode conter diversos tipos de resinas e outros materiais cuja queima além de liberar CO2, também podem liberar outros gases.
O ideal seria fazer como em alguns países nos qual o lixo é levado para a autoclave, na qual é submetido à alta pressão e temperatura, assim todos os microorganismos são mortos, e o lixo pode ir para aterros especiais.
Os resíduos radioativos devem ser devolvidos aos fabricantes. Os materiais farmacêuticos devem ser recolocados nos recipientes originais e devolvidos aos fabricantes.
Já o lixo reciclável não pode ter o mesmo destino dos infectantes. Para esse existem três processos: reciclagem, compostagem e os aterros.
Caso as normas não forem seguidas as conseqüências são muito graves, pois se esse lixo hospitalar contaminado for parar em aterros sem o devido tratamento, podem ser contaminados o solo e os lençóis d’água tendo como conseqüência a contaminação das pessoas que freqüentam os aterros a procura de alimento ou algo útil.
As moscas e outros animais também podem ser contaminados e logo depois passariam essas infecções ao entrarem em contato com pessoas e com nossa comida.
A prefeitura pode aplicar multas se os procedimentos não forem corretamente seguidos.







6. LEGISLAÇÃO SOBRE RESÍDUOS

Resolução 05 de 05/08/1993
Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Art. 8º O transporte dos resíduos sólidos, objeto desta Resolução, será feito em veículos apropriados, compatíveis com as características dos resíduos, atendendo às condicionantes de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Art. 9º A implantação de sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos fica condicionada ao licenciamento, pelo órgão ambiental competente em conformidade com as normas em vigor.
Art. 10. Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "A" não poderão ser dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio que assegure:

a) a eliminação das características de periculosidade do resíduo;
b) a preservação dos recursos naturais; e,
c) o atendimento aos padrões de qualidade ambiental e de saúde pública.
Parágrafo único. Aterros sanitários implantados e operados conforme normas técnicas vigentes deverão ter previstos em seus licenciamentos ambientais sistemas específicos que possibilitem a disposição de resíduos sólidos pertencentes ao grupo "A".
Art. 11. Dentre as alternativas passíveis de serem utilizadas no tratamento dos resíduos sólidos, pertencentes ao grupo "A", ressalvadas as condições particulares de emprego e operação de cada tecnologia, bem como se considerando o atual estágio de desenvolvimento tecnológico, recomenda-se a esterilização a vapor ou a incineração.








7. CONCLUSÃO

Os constantes problemas em relação ao lixo, o desconhecimento, o medo poderiam ser exterminados se algumas medidas fossem postas em práticas, como: elevar a qualidade da atenção dispensada ao assunto "resíduos sólidos dos serviços de saúde"; permitir o conhecimento das fontes geradoras dos resíduos.
A atividade hospitalar gera uma grande variedade de tipos de resíduos distribuídos em dezenas de setores com atividades diversas; estimular a decisão por métodos de coleta, embalagem, transporte e destino adequados; se fossem reduzidos, ou se possível, eliminados os riscos à saúde dos funcionários, clientes e comunidades; eliminação do manuseio para fins de seleção dos resíduos, fora da fonte geradora; se fosse permitido o reprocessamento de resíduos cujas matérias primas possam ser reutilizadas sem riscos à saúde de pacientes e funcionários; redução do volume de resíduos para incineração e coleta especial; colaboração para a redução da poluição ambiental, gerando, incinerando e encaminhando aos órgãos públicos a menor quantidade possível de resíduos.
A responsabilidade não é só do governo! Ele é que deve viabilizar os recursos de coleta, definindo diretrizes e reduzindo os riscos, que sejam claros e economicamente viáveis. Os hospitais por sua vez também são responsáveis e devem cumprir seus deveres e respeitar as normas de descarte do lixo. O mais importante mesmo é que todo cidadão tem a obrigação de preservar a natureza e meio ambiente!

Lixo Hospitalar - Parte 2

4.1.2 INCINERAÇÃO

O lixo hospitalar como visto anteriormente é classificado em quatro tipos, A, B, C e D. Destes, aqueles pertencentes ao grupo A são destinados aos aterros e a incineração.
A incineração é um processo termoquímico que visa à diminuição do volume do lixo e também a diminuição da toxidade para os seres vivos assim como o meio ambiente. Então se define incineração como: “Decomposição térmica via oxidação, com o objetivo de tornar um resíduo menos volumoso, menos tóxico ou atóxico, ou eliminá-lo. Aplica-se, principalmente, para os resíduos de maior grau de periculosidade ou onde há a necessidade de muita confiabilidade em todo o processo, tanto nas etapas de combustão, como nas etapas de tratamento dos gases gerados na queima” (DEMPSEY & OPPELET).
Existem alguns tipos de incineradores que variam de acordo com o material a ser incinerado como, por exemplo: Injeção líquida, câmara fixa, leito fluidizado e forno rotativo. O forno rotativo por possuir uma maior variedade de materiais que podem ser incinerados, é o mais encontrado nas empresas que prestam este tipo de serviço.
Este tipo de incinerador é capaz de incinerar diferentes tipos de materiais como: Granulares homogêneos e irregulares brutos (pellets, etc.), baixo ponto de fusão (alcatrões, etc.), compostos orgânicos com constituintes de cinza fundíveis, material não preparado volumoso, material a granel, vapores orgânicos, resíduos aquosos com alta carga de líquidos orgânicos, resíduo contendo compostos aromáticos halogenados, e lodo aquoso orgânico (DEMPSEY & OPPELET).
Os resíduos sólidos a serem incinerados são acondicionados em bombonas de polietileno ou cartolas de papelão e introduzidos no forno rotativo através de elevador e pistões. Os resíduos líquidos a serem incinerados são estocados em um tanque fixo ou em containeres móveis e são transferidos para os queimadores através de pressão de nitrogênio, sendo atomizados com ar.
O incinerador de resíduos possui um sistema de combustão composto de um forno rotativo, uma câmara de pós-combustão e três queimadores. O forno rotativo trabalha a uma temperatura de 800 à 1000 ºC que é mantida através de uma alimentação de resíduos líquidos e sólidos e utilizando-se gás natural como combustível auxiliar.
Após o forno rotativo, as escórias são retiradas pelo fundo da câmara de pós-combustão e enviadas ao aterro industrial. Os gases são incinerados a uma temperatura de 1050 a 12500 ºC na câmara de pós-combustão. Na câmara existem dois queimadores para resíduos líquidos e gás natural, que são responsáveis pela manutenção da temperatura na faixa desejada.
A corrente gasosa de saída da câmara de pós-combustão passa pelo sistema de resfriamento de lavagem dos gases, que é composto por um pré-resfriador (onde os gases são resfriados a 420 ºC), ciclones, um pós-resfriador (nos quais os gases são resfriados a 75 ºC), um lavador de discos rotativos e um separador de gotículas, sendo lançado na atmosfera, a 40 ºC, através de uma chaminé. O tratamento dos gases do incinerador rotativo gera cinzas que são dispostas no aterro industrial, e efluentes líquidos que são tratados na estação de tratamento.
As vantagens da incineração são: redução do volume do lixo (cerca de 95% do volume original), diminuição do peso (as cinzas apresentam 10% do peso original), possibilita a incineração de resíduos organoclorados e organofosforados, possui um efetivo controle dos gases emitidos e as cinzas são de fácil manuseio e transporte.
As desvantagens desse processo é praticamente o elevado preço do serviço. Segundo o Prof. Sandro D. Mancini, a incineração custa em torno de R$ 950,00 por tonelada e o acondicionamento em aterro é de R$ 5,00 por tonelada. Em virtude deste fato, muitos hospitais fazem coleta seletiva e triagem dos materiais a serem incinerados para evitar desperdício de dinheiro.

4.1.3 ATERRO

Os aterros são áreas especiais em que o lixo é estocado, sendo esta área devidamente preparada e licenciada pelo órgão ambiental local. Esta área deve possuir determinadas características como: Baixo potencial de contaminação do aqüífero, baixo índice de precipitação pluviométrica, alto índice de evapotranspiraçäo, camada insaturada de pelo menos 1,5m entre o fundo do aterro e o nível mais alto do lençol freático, área não sujeita a inundação, pouca declividade e ausência de depressões naturais, distância mínima de 300 m de qualquer corpo d'água, distância mínima de 1000 m das áreas urbanas próximas, distância mínima de 50 m das rodovias e ferrovias e período mínimo de utilização da área de 20 anos (FONTORA, 2004 UERJ).
O aterro deve conter camadas de diferentes tipos de materiais a fim de proteger o solo e os aqüíferos subterrâneos de contaminação pelo material oriundo da camada superior (o lixo propriamente dito) que é transportado pela chuva.
Essas camadas de baixo pra cima são: o solo nativo que apresenta nenhuma modificação, uma camada de argila compactada (ou qualquer outro material de baixa permeabilidade), membrana de gel inferior que é formada por PVC ou polietileno, sistema secundário de remoção do percolado (contém tubo para a drenagem), membrana de gel superior que é formada por PVC ou polietileno, sistema primário de remoção do percolado (contém tubo para a drenagem), camada de filtros médios, lonas de PVC sob toda a periferia da área do aterro (Opcional) e camada de lixo.
À medida que a camada de lixo vai aumentando, o volume de gases gerados (principalmente o metano) aumenta também. Assim para evitar o acúmulo de metano nas camadas mais baixas do lixo é necessário colocar tubos de concreto perfurados de diâmetro de 1m ou maior para fazer a retirada o metano acumulado. Esses tubos são espalhados por diversos pontos do aterro e são envoltos por pedregulhos para evitar seu tombamento.
O material provido do processo de lixiviação que é chamado de percolado é direcionado à lagoa ou piscina de equalização no qual permanece por um tempo até que seja transportado para a estação de tratamento.
Na estação de tratamento esse material percolado é tratado em quatro etapas de tratamento que são o tratamento primário, secundário, terciário e do lodo.
O tratamento primário consiste em duas etapas que são: tanque de homogeneização e calhas eletrolíticas. O tanque de homogeneização do percolado destina-se a armazenar temporariamente as lamas espessadas e a promover a sua mistura antes da desidratação. Trata-se de um órgão de secção circular, de corpo cilíndrico e no fundo possui um agitador de velocidade lenta. As calhas eletrolíticas têm como objetivo a estabilização química do percolado que tem como principal finalidade a redução ou eliminação da sua capacidade de fermentação é feita nesta instalação com cal viva em pó (A cal viva é armazenada num silo metálico de 30 m3 de capacidade).
O tratamento secundário possui três etapas básicas que são: decantador primário, tanque de aeração e decantador secundário. O decantador primário tem como objetivo remover por decantação (gravidade) as partículas suspensas mais densas do percolado que são removidas do tanque e levadas para o sistema de tratamento do lodo. O tanque de aeração promove a insuflação de ar fornecido por compressores e distribuído em profundidade através de difusores, sendo dividido interiormente em 5 câmaras interligadas na forma de chicana vertical. O ar insuflado destina-se não só a manter perfeita mistura de água residual e lamas ativadas, mas também a fornecer o oxigênio necessário para a biomassa oxidar a matéria orgânica.
O decantador secundário visa à separação do percolado biológico (resíduo do tratamento do tanque de aeração) do efluente tratado que são definitivamente separados nas lagoas de polimento (tratamento terciário).
O tratamento terciário consiste de quatro etapas: lagoas de polimento, filtro de areia, pré-filtro (nano), unidades de nanofiltração. As lagoas de polimento têm como principal objetivo a remoção de organismos patogênicos. Com a profundidade reduzida à penetração de a luz solar na massa líquida é facilitado e a atividade fotossintética acentuada. Bactérias e vírus são inativados pela irradiação solar – Raio UV – sendo letal, há uma elevada concentração de oxigênio dissolvido e elevação do pH. O filtro de areia objetiva reter as partículas em suspensão de grande diâmetro que assim como o pré-filtro (nano) visam preparar o percolado a passar pelas membranas de nanofiltração.
As unidades de nanofiltração são compostas por membranas de polímeros que filtram o percolado retendo macromoléculas, material particulado e moléculas de peso molecular médio (diâmetro >10-8mm) passando somente sais, água e moléculas com baixo peso molecular. Essa última etapa é monitorada por um aquário onde são feitas as análises da água com relação a sua qualidade. Após esta etapa esse material é despejado no mar sem provocar nenhum tipo de dano ambiental.
O tratamento do lodo ocorre em paralelo ao tratamento do percolado, pois todo o tratamento primário e secundário gera resíduos relativamente grandes que são transportados para o tratamento do lodo no qual sua disposição final é o aterro.
Este tratamento consiste em duas etapas distintas que são: adensador de lodo e prensa desaguadora. O adensador de lodo tem como finalidade principal acondicionar o lodo a uma melhor consistência para ser enviado para as unidades de desidratação de lodo. A prensa desaguadora, neste processo, após o condicionamento do lodo por polímero, ocorre um “pré-desague” por gravidade, e após a prensagem do lodo entre as telas com estágios crescentes de pressão e cisalhamento do lodo. O lodo já prensado é expelido por um sistema de raspadores. A água extraída do lodo é recolhida retornando a lagoa ou piscina de equalização.

4.2 Grupo B.

Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo "B" deverão ser submetidos a tratamento e disposição final específicos, de acordo com as características de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade, segundo exigências do órgão ambiental competente. Sendo material farmacêutico devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra do próprio material.

4.3 Grupo C.

Obedecerão às exigências definidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
Rejeitos sólidos: a compactação e a incineração

Rejeitos líquidos: Tratamento específico → Concentração do rejeito e imobilização.
O cimento, o betume e os polímeros são empregados para a imobilização de rejeitos de atividade baixa ou média. O vidro e as cerâmicas, que possuem excelentes propriedades de imobilização, são restritos aos rejeitos de atividade alta devido à complexidade e ao custo elevado do processo de imobilização.

4.4 Grupo D
Vidros, plásticos, papel, papelão, metais e outros materiais recicláveis recebem embalagens próprias conforme o tipo de material que será coletado pelo órgão municipal de limpeza urbana e receberão tratamento e disposição final semelhante aos determinados para os resíduos domiciliares, desde que resguardadas as condições de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
O destino seria reciclagem interna ou venda como sucatas diversas. É importante ressaltar que devemos fazer a separação e embalagem no local de origem e não deve ser admitida a sua separação posteriormente.

Lixo Hospitalar - Parte 1

1.INTRODUÇÃO

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado "LIXO HOSPITALAR", sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares, devido principalmente a falta de informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos aterros sanitários.
A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente a diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. O grande volume de compras de materiais e insumos para fazer funcionar esse complexo que é o hospital só vem a confirmar essa alta geração de volume de lixo hospitalar.
O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto fazem com que, em muitos casos, os resíduos sejam ignorados ou recebam um tratamento com excesso de zelo, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares.
A incineração total do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, sendo ainda neste caso, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.
Em sua grande maioria, os hospitais pouco ou quase nenhuma providência tomam com relação as toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos se limitam a encaminhar a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, lançam diretamente em lixões ou simplesmente "incineram" a totalidade dos resíduo.
É importante também destacar, os muitos casos de acidentes com funcionários envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes.
O desconhecimento faz com que este fantasma, chamado "LIXO HOSPITALAR", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.
O lixo hospitalar é o que resulta da manipulação em hospitais e clínicas, e formada em sua maioria por seringas, agulhas, luvas, sondas, cateteres, restos de alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas de cirurgia e curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas, substâncias químicas em geral e demais materiais descartáveis.
Esse lixo que pode estar contaminado com microorganismos causadores de doenças, representa um grande perigo à saúde das pessoas e ao nosso meio ambiente também.

2.OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem por objetivo, orientar aos profissionais e unidades de saúde, quanto a importância da separação e destino correto do lixo hospitalar, visando a educação ambiental e contribuindo assim para a prevenção de acidentes, e maiores danos para o meio ambiente e a população e, também a criação de um e-mail e telefone para um disque denúncia para o lixo hospitalar incorreto.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Orientar quanto a classificação dos grupos de resíduos.
· Orientar o acondicionamento e destino dos grupos de resíduos.

3.CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

3.1 GRUPO A - INFECTANTES

Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido a presença de agentes biológicos (INFECTANTES).
Enquadram-se neste grupo, dentre outros: sangue e hemoderivados; animais usados em experimentação, bem como os materiais que tenham entrado em contato com os mesmos; excreções, secreções e líquidos orgânicos; meios de cultura; tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; filtros de gases aspirados de área contaminada; resíduos advindos de área de isolamento; restos alimentares de unidade de isolamento; resíduos de laboratórios de análises clínicas; resíduos de unidades de atendimento ambulatorial; resíduos de sanitários de unidade de internação e de enfermaria e animais mortos a bordo dos meios de transporte, objeto desta Resolução. Neste grupo incluem-se, dentre outros, os objetos perfurantes ou cortantes, capazes de causar punctura ou corte, tais como lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.

3.2 GRUPO B - QUÍMICOS
Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas.

Enquadram-se neste grupo, dentre outros:
a) drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados;
b) resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não-utilizados); e,
c) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

3.3 GRUPO C - RADIOATIVOS

Rejeitos radioativos: enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Resolução CNEN 6.05.

3.4 GRUPO D - ADMINISTRATIVOS
Materiais provenientes das áreas administrativas, resíduos alimentares da produção de alimentos, áreas externas e jardins, sucatas e embalagens reaproveitáveis.







4. ACONDIONAMENTO E DESTINO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES

4.1 GRUPO A.

Material perfuro-cortante em caixas de papelão reaproveitadas e adaptadas para esta finalidade, demais resíduos em sacos plásticos brancos identificados com a simbologia de material infectante.
O destino seria esterilização à vapor (através desse sistema o lixo pode ser desprezado após no lixo comum), ou a incineração e/ou aterro sanitário através de sistema de coleta especial.


4.1.1 ESTERELIZAÇÃO

Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico-químico.
· Métodos físicos: vapor saturado e calor seco (10 a 30 min);
· Métodos químicos: glutaraldeído e formaldeído (baixa temperatura, rápido);
· Métodos físico-químicos: Esterilizadoras a Óxido de Etileno (ETO), Plasma de Peróxido de Hidrogênio, Vapor de Formaldeído (baixa temperatura, rápido).

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ecoturismo - Turismo sustentável no Brasil - Helenio Waddington

A experiência da Associação de Hotéis Roteiros de Charme Colocar o turismo no caminho sustentável é um desafio de vulto que requer o comprometimento e parcerias entre a indústria, governos e a sociedade civil. Como uma das mais promissoras fontes econômicas do Planeta, o turismo tem um tremendo potencial para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural de um país, se for conduzido com um planejamento adequado às características biológicas, físicas, econômicas e sociais das localidades em que opera.
No Brasil, como no mundo, o setor de hospedagem é constituído majoritariamente de pequenas e médias empresas, principalmente quando se fala de turismo sustentável ou aquele mais associado aos destinos ecológicos. Por sua rica diversidade de fauna, flora, ecossistemas e variedade socioeconômica, o debate sobre o desenvolvimento do turismo no Brasil (incluindo o ecoturismo) vem buscando caminhos para maior conscientização e compromisso de parte do setor privado com posturas responsáveis, capazes de contribuir à sustentabilidade ambiental, econômica e social do setor.
Se os códigos voluntários de conduta ambiental vêm sendo reconhecidos internacionalmente como elementos importantes no conjunto de medidas adequadas para alcançar o desenvolvimento sustentável do turismo, por entidades como a Organização Mundial do Turismo (OMT) e o PNUMA, no Brasil as referências neste tema ainda são incipientes.
A experiência pioneira da Associação de Hotéis Roteiros de Charme demonstra que a sustentabilidade abraçada pelos novos conceitos é hoje uma realidade no País. É possível praticar uma hotelaria ambientalmente adequada, economicamente viável e socialmente justa. No entanto, o processo de desenvolvimento e implantação do turismo sustentável no Brasil precisa lidar ainda com realidades e desafios, tais como: alto grau de informalidade da atividade turística; falta de conhecimento e educação dos princípios ambientais; e, estabelecimento de normas e critérios factíveis e legítimos.
Buscando garantir este equilíbrio ecológico-social tem-se discutido recentemente em vários fóruns a certificação do turismo no Brasil. Processos de certificação geralmente emitem um selo para empreendimentos e serviços que declaram e atestam possuir determinada qualidade. No caso do turismo, trata-se da adoção voluntária de normas operacionais que visem aprimorar o desempenho sócio-ambiental do empreendimento e seu entorno.
A certificação vem de encontro a uma tendência internacional de estabelecer produtos realmente sustentáveis e de atender ao consumidor mais consciente, também refletindo novas formas e modalidades operacionais, compatíveis com princípios de conscientização empresarial, que vêm se expandindo consideravelmente no Brasil. A conservação do meio ambiente não só tem importância ecológica, mas vem trazendo em muitos casos, incluindo a hotelaria e ecoturismo, benefícios financeiros e sociais, tornando-se ainda mais importante sob o ponto de vista empresarial.
O processo para estabelecimento de um sistema de certificação confiável, necessita de normas e critérios adequados ao contexto em que serão aplicados, gerados por um processo participativo envolvendo diversos segmentos do turismo: sociedade civil, governo e setor privado. Tal processo possibilita um diálogo entre os atores, conhecimento dos interesses e barreiras vividas por cada setor, e a busca de soluções comuns. Fazendo com que esta trajetória, gere uma desejada “apropriação” do sistema a elaborar, fator determinante na adesão às práticas sustentáveis, já que o sistema é voluntário.
Isto quer dizer que a certificação não é a única solução para a sustentabilidade, mas sim uma das ferramentas para se chegar lá.
Neste contexto, é fundamental prosseguir através de um processo verdadeiramente participativo, em base as experiências brasileiras (e aquelas internacionais de relevância) com definição e elaboração de normas e indicadores ambientais possíveis de serem adotados pelo pequeno e médio empresário.
A Associação de Hotéis Roteiros de Charme foi fundada, como entidade privada e sem fins lucrativos por cinco empresários em 23 de junho de 1992, logo após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Atualmente a Associação congrega 40 hotéis, pousadas e refúgios ecológicos independentes, do Norte ao Sul do País, que buscam praticar a arte da hotelaria, reconhecendo a importância de uma responsabilidade social e ambiental para a sustentabilidade de suas operações e para a sobrevivência de gerações futuras.
A localização crítica de seus hotéis em áreas de conservação e em ecossistemas frágeis, como o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal, demonstra a importância de um contínuo programa ambiental voltado à sustentabilidade do meio ambiente, dos 32 destinos turísticos e das comunidades onde operam em 10 Estados.


Código de Ética

Ao adotar um Código de Ética e Conduta Ambiental em 1999, que permanece ainda como exemplo único no contexto nacional, Roteiros de Charme demonstra seu compromisso com o meio ambiente e um espírito empresarial inovador, imprescindível ao desenvolvimento de um turismo sustentável no Brasil.
Esse Código de Conduta Ambiental (disponível na íntegra via www.roteirosdecharme.com.br) tem por objetivo conseguir, através de sua aplicação, o levantamento, a análise e redução dos impactos causados pela atividade hoteleira. Suas normas observam, em seu contexto, a realidade sociocultural local, sua viabilidade operacional, econômica e financeira, e, finalmente, os direitos e as expectativas dos hóspedes, sem os quais a atividade não sobrevive. Nele procura-se um objetivo comum e não o conflito entre preservação do meio ambiente e a sobrevivência da empresa hoteleira.

Áreas temáticas abordadas no Código:

• Conservação de energia • Conservação de água • Tratamento de esgoto • Preservação de áreas de importância ambiental, fauna e flora e de valores culturais/históricos • Redução de poluição sonora e atmosférica • Redução de impactos ambientais em novos projetos e construções/obras • Reutilização, redução e reciclagem de materiais • Controle de substâncias tóxicas e adversas • Eliminação de queima de lixo e desmatamento • Envolvimento de fornecedores e prestadores de serviços ao hotel Em nossa experiência, fica claro que um empreendimento para atuar de forma responsável necessita estar engajado em minimizar os impactos ambientais de sua operação e estar compromissado não só com os aspectos sociais de seu empreendimento (funcionários e respectivas famílias), mas também com os de seu entorno, ou seja, do destino turístico onde opera. Todos os hotéis da Associação buscam servir como centros de excelência ambiental, visando multiplicar e expandir as experiências adquiridas, compartindo as barreiras e desafios encontrados.
Além da conscientização ambiental empresarial buscamos promover o desenvolvimento social de funcionários dos hotéis associados, suas famílias e das comunidades de entorno onde operamos. Procura-se fornecer treinamento adequado aos funcionários e conscientização ambiental às comunidades anfitriãs, de acordo com as nossas realidades. Um dos pilares essenciais ao sucesso e aos princípios defendidos pela Roteiros de Charme é a educação e capacitação de recursos humanos. Seguir informando, capacitando e treinando, são objetivos imprescindíveis para a sustentabilidade e um dos mais importantes desafios.
Não há verdadeira sustentabilidade num hotel que funciona como perfeito paraíso enquanto fora de suas paredes reina o caos. Perde o hotel, a comunidade, o destino como um todo, e o nosso País.

Fonte:
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./ecoturismo/index.html&conteudo=./ecoturismo/artigos/turismo_sustentavel.html

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Projeto de Reciclagem do Grupo 4

APRESENTAÇÃO



Nosso Projeto traz maneiras diversificadas para trabalharmos com nossos alunos sobre o tema “RECICLAGEM”. Começamos com a apresentação do tema aos alunos, o que é, para que serve, qual sua importância, como se faz, com o que se faz e principalmente qual o objetivo.
Este Projeto será flexível, portanto sempre que for necessário uma mudança, esta será feita para melhor ser aplicado o projeto.
Para que os alunos possam ter uma boa absorção desse aprendizado, continuamos nosso Projeto com as atividades teóricas e práticas.
O Projeto segue com pequenas avaliações. Estas serão feitas para que possamos estar sempre alertas às mudanças necessárias no Projeto e nas abordagens dos professores.
Por fim, buscaremos resultados de nossos alunos. Independente dos resultados serem negativos ou positivos, continuaremos com o objetivo de nosso Projeto pra frente, pois nossa maior conscientização com nossos alunos será de que cada um faz sua parte, mas não devemos parar pelo meio do caminho. O foco desse trabalho é o futuro de nosso meio ambiente.

JUSTIFICATIVA

A escolha do tema foi baseada na imensa necessidade que a humanidade tem de educação ambiental. Precisamos conscientizar nossos alunos a cuidar do ambiente onde eles vivem. Devemos mostrar que cada um tem a sua parte a ser feita, e cada um pode e deve cumpri-la, para podermos ter uma vida melhor em um habitat bem cuidado e preservado.

OBJETIVOS

Conscientizar as turmas, e, também, a sociedade, sobre a importância da reciclagem em nossos tempos atuais e principalmente para o futuro. Mostrar que podemos mudar nossa vida, nossa saúde e de nossos próximos com o ato da reciclagem.

SÉRIE QUE SE DESTINA (FAIXA ETÁRIA)

O Projeto será destinado às turmas de 4º e 5º ano (antigas 3ª e 4ª série), com crianças entre 9 e 11 anos.

DURAÇÃO
O Projeto tem a duração de 1 mês.


CONTEÚDOS

· Geografia/ História
O meio onde os alunos moram, o perfil da sociedade, como é em relação à coleta de lixo. Pesquisas sobre para onde vão os lixos, o que é feito com os lixos e se já existe alguma organização de reciclagem na sociedade.

· Ciências
Os materiais que são usados para a reciclagem, quais são e quais não são utilizados. Tempo de decomposição dos materiais mais utilizados e mais importantes. A importância da reciclagem para a saúde. Suas vantagens e desvantagens.

· Matemática
Gráficos, tabelas e porcentagens dos dados coletados sobre o tema em si e os sub-temas pesquisados e estudados (ex.: Tempo de decomposição dos materiais, os tipos de materiais utilizados, quais são mais e menos utilizados, vantagens e desvantagens etc.)

· Português
Redações sobre o tema e os sub-temas com críticas conforme o nível de cada turma, com debates e reflexões de textos, leitura de símbolos.

· Artes
Confecção das latas de lixo, com cor e símbolo de cada uma conforme as pesquisas realizadas pelos alunos. Confecção de objetos com sucata (garrafa pet, caixa de leite, tampinhas, papelão etc). Cartazes de campanha com o incentivo à reciclagem, vídeos de Organizações de reciclagens sobre como reciclar, o que reciclar e como aproveitar o que se é reciclado e reciclagem de papel, para que os alunos possam viver essa experiência, sentir o que realmente é reciclar.

· Informática
Pesquisas em Internet sobre o que cada aluno acha importante para o estudo e debate sobre o tema. Pesquisas de cores e símbolos de reciclagem, materiais e organizações etc.


ESTRATÉGIAS

· Atividades dentro e fora de sala de aula. Dentro com os conteúdos teóricos a serem trabalhados. Fora de sala com as práticas, reconhecimento do ambiente e busca de materiais.

· E, para fugir da rotina, uma pequena gincana realizada entre as turmas. Com coletas de lixos para a reciclagem e apresentações de como poderemos levar este Projeto em forma de campanha para outras turmas, para fora da escola, enfim, para a sociedade em volta.

· Juntar o material reciclado e vender, o que for arrecadado doar para uma instituição de caridade, ou comprar alguma coisa que a escola necessite, como aparelho de som, televisão, vídeo etc.


RECURSOS

· Caixas e sucatas;
· Cartolinas, pilotos e tintas;
· Vídeo e televisão (sala ou auditório para a exibição do vídeo);
· Livros didáticos e paradidáticos com assuntos transversais ao tema;
· Papel e água;
· Bacias: rasa e funda;
· Balde;
· Moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta;
· Moldura de madeira vazada (sem tela);
· Liquidificador;
· Jornal ou feltro;
· Pano(ex.: morim);
· Esponjas ou trapos;
· Varal e pregadores;
· Prensa ou duas tábuas de madeira;
· Peneira côncava;
· Mesa




AVALIAÇÃO

· Uma avaliação diagnóstica estará sendo feita ao decorrer do Projeto para que possamos acompanhar os resultados a cada etapa e assim, se necessário, fazermos os ajustes conforme os resultados. Com essa avaliação não fugiremos do objetivo do Projeto.
· A avaliação final será feita com a reciclagem do papel e um pequeno relatório sobre. E também de uma forma mais dinâmica com a Gincana que será realizada entre as turmas, avaliando conhecimentos, desempenho, interação de grupos e a boa-vontade de cada um em fazer sua parte.