quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Moda - Parte 1

Lançamento Malha Pet 100% Reciclada

Malha Pet 100% reciclada Tecido é a nova opção para reciclar garrafas PET.
Pensando nesta idéia, temos o prazer de apresentar a mais nova opção no mercado têxtil ( Malhas PET ) Camisetas e camisetas pólo, criados do reaproveitamento das fibras de poliéster das garrafas PET e dos retalhos de algodão. A Produção do tecido ocorre a partir da fiação das tiras cortadas da garrafa PET e da fiação das tiras de algodão Apesar de seu caráter surpreendente, a roupa nada perde em termos de conforto caimento, beleza e durabilidade, além de ajudar na preservação do meio ambiente. É um tecido Ecologicamente correto, é gratificante, inclusive para os trabalhadores que serão uniformizados com este tipo de material, porquê estarão contribuindo para um meio ambiente menos degradado.
Além da geração de emprego e renda, a reciclagem de PET tem diversos benefícios, entre eles, a redução do volume de lixo nos aterros sanitários e uma melhora no processo de decomposição da matéria orgânica.
Este tecido já está a disposição na Stamptec Promocional!
Osklen e Track & Field

A primeira utilização do PET (Polietileno Tereftalate) é destinada principalmente para a fabricação de embalagens para refrigerantes, sucos de fruta, água mineral, óleo de cozinha e produtos de limpeza. Mas depois que utilizamos seu conteúdo e jogamos estas embalagens no lixo, muitas coisas ainda podem ser feitas com elas. Cordas, cerdas de vassouras e escovas, carpetes, enchimento de travesseiros, pelúcia, cortinas, lonas, rolos de pintura e adesivos são apenas alguns dos exemplos.
“De 35 a 40% da resina reciclada são utilizados na fabricação de tecido”, calcula André Vilhena, diretor-executivo do Cempre – Compromisso Empresarial para Reciclagem, uma associação que promove a reciclagem no Brasil e busca promover a conscientização sobre a importância deste ato.

“O público tem mesmo tendência a achar que os produtos feitos a partir de material reciclado são de baixa qualidade. Ao contrário, o tecido de PET reciclada, por exemplo, é de alta qualidade”, complementa André Vilhena, lembrando que, proporcionalmente ao maior espaço que estes produtos vêem encontrando no mercado, há também um avanço tecnológico.
A fabricação destes artigos, além de empregos diretos, gera renda para os catadores, sucateiros e outros trabalhadores que atuam na reciclagem. Com o desenvolvimento deste mercado, em todo o Brasil têm sido criadas muitas cooperativas e associações de catadores de embalagens descartadas. O material recolhido é selecionado e vendido para as indústrias de reciclagem.
“As cooperativas de catadores vivem basicamente de papelão, alumínio e PET. Falta a sociedade se sensibilizar e encaminhar este material para as cooperativas. E o poder público deve contribuir também, porque em todos os lugares há esforços por parte dos catadores”, defende Vilhena.
Além da geração de emprego e renda, a reciclagem do PET tem diversos outros benefícios – entre eles, a redução do volume de lixo nos aterros sanitários e uma melhora no processo de decomposição da matéria orgânica: o plástico é impermeabilizante e sua presença nos aterros prejudica a circulação de gases e líquidos. E ainda tem a vantagem de requerer, em média, apenas 30% da energia necessária para a transformação da matéria-prima. Por este e outros fatores, o produto feito a partir do PET reciclado é cerca de um terço mais barato que o fabricado com matéria-prima virgem.
O Carência Zero é promovido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e visa incentivar a inclusão social por meio do Primeiro Emprego na Cadeia Têxtil e de Confecção e pela organização de cooperativas de coleta e reciclagem. Para arrecadar fundos são vendidas camisetas feitas com fibras de garrafas PET reciclada.
Confecção do fio em três temposA reciclagem de garrafas PET e a sua transformação em tecido têm três fases. A primeira é quando as garrafas e outras embalagens usadas são recolhidas pelos catadores, lavadas e separadas por cores. Nesta fase, são retirados a tampa e o rótulo e a embalagem passa por um processo de secagem. Então o PET é moído, reduzido a pedaços pequenos.
Na segunda fase, é feita a fusão a uma temperatura de 300 graus, a filtragem e a retirada de impurezas. Na fábrica onde é feita a fibra, repete-se o processo de fusão a 300 graus e o material é passado por equipamentos que o separam em filamentos. O resultado é uma fibra cerca de 20% mais fina que o algodão.
A terceira e última fase é a da estiragem, quando a fibra é transformada em fio. As fibras feitas a partir da garrafa PET reciclada podem ser usadas sozinhas ou associadas a outro tecido, como a seda ou o algodão. Peres, da Krimpp, observa que, normalmente, para peças do vestuário, o poliéster é mesclado com algodão. Mas isso acontece tanto com o poliéster feito a partir de matéria-prima reciclada, como o feito a partir de matéria-prima virgem. Isso porque o tecido 100% poliéster pode dificultar a transpiração.
Um pouco de históriaA resina PET foi desenvolvida pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941, para ser usada na fabricação de fibras sintéticas. Somente na década de 1970 ela foi empregada como matéria-prima de garrafas, hoje a sua principal utilização.
Algumas décadas depois, a preocupação com o meio ambiente inspirou pesquisas que concluíram que a resina pode ser completamente reciclada, e até mais de uma vez, sem prejudicar a qualidade do produto final. Atualmente, 1,5 litro de embalagem PET pode ser feito com apenas 35 gramas de material virgem.
Quando o mercado de fibras descobriu a verdadeira fonte de matéria-prima contida no PET, a resina reciclada passou a ser empregada na indústria têxtil. No Brasil, as embalagens PET começaram a ser usadas em 1988, o que trouxe vantagens para o consumidor, mas também a necessidade de se aprender sobre a reciclagem deste material.
Nosso conhecimento vem se desenvolvendo e a reciclagem, ganhando espaço. De acordo com dados do Cempre, em 2003 quase a metade das embalagens utilizadas no país já era reciclada. Foram consumidas 300 mil toneladas de PET e 120 mil, ou seja, 40% do total, eram recicladas.
Vilhena informa que, no Brasil, a reciclagem do PET teve um grande crescimento nos últimos cinco anos. O valor da tonelada de resina para reciclagem, por exemplo, subiu de R$ 400 para R$ 1.200 desde 2001.
As informações são do site da Fundação Banco do Brasil.

No Brasil são consumidas e descartadas por ano seis bilhões de garrafas plásticas do tipo PET, material que leva 300 anos para se decompor. O destino desta montanha de garrafas são os rios, oceanos e aterros sanitários, ocupando espaços e interferindo nos ecossistemas. Para dar um melhor destino a estes resíduos, há mais de uma década fábricas responsáveis transformam garrafas PET em fibras de poliéster. As fibras de poliéster compostas com lã são empregadas na fabricação de tecidos utilizados para fins como abrigos, cobertores e vestuário. Esta matéria-prima também foi adotada na produção de malhas, tecidos planos, e não tecidos utilizados na indústria da moda.
O impacto ambiental da reciclagem é significativamente menor do que fazer a mesma fibra de materiais virgens. A economia de energia na produção reciclada é de 76% e a redução de emissões de CO2 é de 71%, contribuindo assim na redução do impacto para o aquecimento global. Além disso, o uso de matéria-prima pós-consumo na fabricação de tecidos, diminui a quantidade de embalagens despejadas no meio-ambiente e confere utilidade a um material de difícil degradação em aterros sanitários.
Outro importante fator desta cadeia é o seu comprometimento com a inclusão social, já que a captação de materiais recicláveis – embalagens PET entre eles – é fonte de renda de cerca de 250 mil famílias em todo Brasil
Com relação a sua aplicação na indústria da moda, o poliéster feito a partir de PET reciclado, mantém as mesmas características do convencional em termos de resistência, durabilidade, estabilidade dimensional, solidez da cor etc. e, quando misturado com outras fibras como algodão ou lã, resulta em tecidos e malhas de ótimo caimento e toque agradável.

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